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A consciência....


... o brilho terreno... divino
As Casas V e XI correspondem aos signos Leão e Aquário - Sol e Urano.
Estas são as casas onde se é feliz.

A função do Sol em nosso Sistema Solar é dupla: ele brilha e aquece, dando calor e vida à Terra, mas serve também como principio organizador central, ao redor do qual orbitam os planetas. Neste sentido i Sol nosso luminar mais rico e importante, representa o nosso Eu, o centro da consciência ao redor do qual os diversos aspectos do self circulam; e Urano, que é a iluminação interna, pode considerar-se um 2° sol, uma vez que ilumina não apenas o nosso ser, como também faz brilhar a luz da consciência e traz a compreensão, de que fazemos parte de uma grande família, a humana, e tem como fim inserir-nos a todos no contexto Universal.
Nada pode ser compreendido isoladamente, mas sim como funções de um sistema completo.

A polaridade, a oposição, o contraponto, amor / amizade deve existir para as relações serem plenas.
Amor sem amizade não dura nada, é fogo de palha, mas pode deixar marcas e feridas no corpo e no espírito.

A casa V é onde há romance, amor, criação, gosto pelo belo, os filhos e toda obra criativa artística.
Na Casa V, a relação é mais pessoal, é a sedução, o abrir a cauda do pavão para agradar ao outro propositadamente, embora este propósito tenha uma das mais lindas qualidades: a espontaneidade e inocência.
Aumentamos e realçamos nossa única identidade e exercitamos nosso próprio poder através da emanação criativa desta casa.
O Sol emite luz e calor todo o tempo, é a sua natureza - aquecer e entusiasmar, criando beleza.

A casa XI, representa os nossos amigos, o nosso prazer de pertencer a um grupo, as honras e benefícios que recebemos, os netos e enteados, e a alegria de sermos quem somos de verdade, com toda a originalidade da nossa individualidade.
É na Casa XI, em Aquário que brilhamos verdadeiramente, por mais paradoxal que isto seja. A evolução impele a níveis cada vez maiores de complexidade. O desejo de sermos algo maior do que somos tem de ser acompanhado pela capacidade de considerar novas e diferentes possibilidades.

É esta lateralidade que faz que nos sintamos bem e em paz com o que e quem somos, quando conseguimos expressar e enriquecer a diversidade da vida com a riqueza do nosso Eu particular, sem pensar se isto irá impressionar os outros ou não, então sim, atingimos um nível acima, na evolução planetária, que é o que nos pede Urano!

Quando conseguimos equilibrar os princípios do Sol e de Urano, podemos dizer que ATINGIMOS.
Somos vitoriosos e felizes - somos belos e livres - amamos todos e estamos amando-nos a nós mesmos e a vida.
É um trabalho para todos os dias.
Reconhecer, perdoar e pedir perdão, mesmo que seja no silêncio do coração, o órgão humano regido por Leão, considerado o rei em quase todos os mitos.

... caminho a percorrer

Os grandes e significativos ângulos dos nossos mapas e das nossas vidas, são formados pela cruz feita pelo eixo - Casa I/ Casa VII versus Casa IV/ Casa X.
Casas Cardinais –Energia YOD
A força da penetração. Esta energia penetra-nos, permanece em nós e sai de nós… logo esta força que nos penetra, deposita em nós um potencial, que é o motor que nos põe em marcha, em direcção a qualquer coisa que devemos realizar a um dado momento.

Immum Coeli, a expressão do Latim que designa “o ponto mais baixo no céu”, mais usualmente chamado Fundo do Céu ; também dominada por Nadir, esta casa aponta para a parte mais subjectiva das nossas vidas.
No seu oposto temos a Casa X – Meio do Céu, mostra os métodos e os meios através dos quais expressamos a nossa responsabilidade perante o mundo.
Caranguejo – Capricórnio, signos portadores da semente, que representam a fase da Emanação.

A Casa IV representa o lugar para onde vamos quando nos voltamos para dentro de nós mesmos – o centro interior para onde o nosso eu retorna a fim de descansar antes de dar inicio a novas actividades. Esta é a casa-base de operações a partir da qual encontramos a vida. É a Casa “Tribo”.
É aqui que vivenciamos os resultados dos processos profundos e inconscientes.

A Casa X em antagonismo, revela a natureza da carreira, o potencial global de contribuição para a sociedade; expressa a maturação e o aperfeiçoamento desse potencial. É a Casa “Civilização” .

Para realizar os princípios da Casa X , temos que deixar para trás os princípios da Casa IV; Deixar as nossas raízes e fazer crescer os nossos frutos.

Esta misteriosa Casa IV, onde tudo nasce e tudo morre, tem a ver com a Lua regente do signo Caranguejo.
Este signo vive num contacto emocional com o seu meio; analogamente a Casa IV mostra como avaliamos emocionalmente qualquer coisa; a gestação, a fecundação, o nascimento, o princípio de tudo.
E a lua rege os mares e as marés, o útero, o sagrado feminino, com o sentido de gerar, de formar gerações, o que encontramos e vivemos quando desembarcamos...
A lua é o passado, as memórias, os instintos, de vida, de sobrevivência, onde gritamos e criamos forças sobrenaturais para defender nossa vida, e isto é feito inconscientemente, simplesmente fazemos, aqui não há raciocínio, só a força da vida actuando, a força da natureza que gera este mistério que se chama “vida”.
Como todas as casas de água, esta é sensível, oculta e difícil de lidar com ela. Estes reinos aquáticos são fascinantes e misteriosos, indica a maneira pela qual enfrentamos a nossa subjectividade.
Construção é a palavra de Saturno, o dono do tempo, do espaço e senhor da terra, regente de Capricórnio eda Casa X.
A lei dele é simples: Se quer trabalhe para ter. (ele não pesca por nós… ele ensina-nos a pescar). É por isso parece tão duro, e é-o pois teve que suar muito para provar seu valor. No entanto o que conseguimos com Saturno, ninguém nos tira ou rouba, porque são conhecimentos e vivências; são concretos, consistentes, feitos de pedra.
Saturno não muda a palavra dada, pode demorar muito, mas o pote de ouro está lá onde ele indicou desde o início.
A caminhada para o topo é lenta, é o ponto mais alto da vida humana.Por ser o ponto mais alto do mapa, o MC, meio do céu, é uma referência do status social.

Contudo em ambas as Casas existe o medo. Estes dois signos e planetas, Caranguejo e Capricórnio/ Lua e Saturno têm medo.
São defensivos e desconfiados.
Ao mínimo rumor, o caranguejo encolhe-se dentro da sua concha, e sabe-se lá quando vai decidir sair outra vez… o capricórnio diante da ameaça de desabar do seu tão querido trono, levanta muralhas maiores que as da China :))

Água e Terra.
A água de Caranguejo é o solo da vida; A terra de Capricórnio é ambivalente, pois representa o cimo mais alto e o ponto mais baixo do mundo aquático.

O zodíaco constitui um caminho de formação humana, no qual não somos obrigatoriamente de um signo ou de outro. Nascemos sob um signo e com determinados planetas e determinados aspectos, consoante as necessidades de experiência indispensáveis à nossa evolução.

O equilibrio de opostos

...Equilibrar a mente concreta e a mente abstracta, é proposta desta polaridade.


Dentro do útero e mesmo alguns meses depois do nascimento, nada percebemos como separado de nós mesmos – tudo é visto como uma extensão de quem somos. Eventualmente, podemos nos dar conta de nosso corpo distinto.

Descobrimos as suas necessidades biológicas, o que ele quer e a espécie de equipamento que nos tem sido dado para desempenhá-las neste mundo.

Um sentido de separação física da mãe é desenvolvido e depois disso vem o sentido de separação do resto do meio ambiente. Somente ao nos distinguirmos da totalidade da vida é que começamos realmente a ver e entender o que há ao nosso redor e a entrar em relação com o que encontramos.


Entramos no reino da comunicação com as polaridades das Casas III e IX.
Estamos no reino do Espírito, do volátil, do que não se pode ver ou tocar, mas que tem a força para construir ou destruir.

No desenvolvimento mental a Casa III corresponde ao estágio da vida em que começamos a gatinhar e aprendemos a andar; queremos crescer e explorar. Análogo é o desenvolvimento da linguagem e a habilidade para se comunicar e identificar coisas.
Foca ainda a nossa educação básica e secundária. Esta é uma casa com muito movimento.

A forma como comunicamos e exprimimos os nossos pensamentos é modificada na Casa III pelo signo aí posicionado.

“…os lados direito e esquerdo do cérebro, correspondem a tipos diferentes de actividades mentais. A mente concreta da III Casa, unida a Mercúrio, é análoga às actividades do lado esquerdo do cérebro. Esta é a parte do cérebro que se encarrega dos pensamentos sequenciais e racionais…. a parte que fala, analisa, esconde, memoriza e classifica.” – in, As Doze Casas de Howard Sasportas

Como diz Marilyn Ferguson, “…o cérebro esquerdo vê por flashes, o direito assiste a filmes”

Há quem afirme que o verdadeiro sentido de individualidade não se desenvolve até que a linguagem seja aprendida. Através da linguagem, a criança entra no mundo dos símbolos, das ideias e dos conceitos. É a mente concreta.
A mente formula o conceito e dá o seu tom próprio. Pode conter algumas mentiras e astúcias, pois é a capacidade de inventar – um dos seus maiores atributos.
Já no seu oposto, a Casa IX é associada à mente Superior – a parte da mente ligada à faculdade de abstracção e ao processo intuitivo.

A Casa IX, abre-nos a mente para a possibilidade de um estado maior de consciência, pois conecta-nos à sabedoria interior, ao conhecimento superior e à história do pensamento humano. Esta é a Casa do conhecimento colectivo – a enciclopédia do horóscopo.
É a parte do mapa mais directamente ligado à filosofia e à religião – questões a respeito de “porquês e para quês” da nossa existência.
É onde encontramos as ciências e as leis – a Casa das verdades eternas, e como tal transcende a interpretação especifica de como devemos viver e nos comportarmos em termos da nossa cultura particular.

É nesta posição que procuramos a Verdade; aqui somos confrontados pela crença de que há algo maior “lá fora”, que cada um de nós tem um papel especifico a desempenhar.
Júpiter regente desta casa, demonstra a capacidade de criar símbolos da psique e a tendência de impregnar determinado evento ou acontecimento com algum significado ou sentido.

O ímpeto natural para expandirmos os horizontes da nossa vida é modificado na Casa IX pelo signo aí posicionado.


. Quando concordamos porque não temos argumento, ou argumentamos sem aceitar que os outros falem ou quando não respeitamos as ideias dos outros – é porque não trabalhámos o Mercúrio no nosso mapa.

. Quando o intelecto fica preso às crenças e convenções que nos são passadas e impostas – é Júpiter que deve ser trabalhado.

Há que equilibrar as energias, as ideias e as palavras, para que a fusão entre a matéria e o espírito seja uma realidade.

Dar e receber...


“Pedra sobre pedra
As pedras que sobraram
Resta uma saudade inesperada,
Dos ventos quentes que nos sopraram.”

As Polaridades das casas que se referem aos bens (II e VIII)
Entramos no campo, onde o amor e o dinheiro coexistem.

A Casa II identifica-se com as aquisições, tanto no sentido material, como nos níveis emocional e mental.
Ela adiciona substância à identidade pessoal e representa o que recebemos quando viemos ao mundo, os valores morais, emocionais, comportamentais e materiais. O valor próprio e a sua expressão comportamental.
É também o que nos foi transmitido pela família e a nossa capacidade de ganhar a vida. A segurança, como resultado de um investimento no valor próprio. Enfim, é tudo o que temos… a casa da posse e consequente poder.

Esta é a casa que indica, quão independentes nós somos em termos económicos, a nossa capacidade de ganhar dinheiro e a nossa habilidade em administrar os nossos recursos.
Esta casa é portanto, a casa dos nossos desejos pessoais relacionados com as posses materiais, assim como a nossa atitude em relação a eles.
Tem relação com a matéria - "Eu tenh!" - é a primeira casa de Terra e representa a Fase de Interiorização, a etapa da colheita. Está associada ao signo de Touro, regido por Vénus.

Tão logo tomamos consciência dos nossos sentimentos de satisfação e insatisfação, eles começam a afectar o nosso bem estar e, paralelamente, o nosso meio de subsistência.
Posso atribuir à casa II uma função singular que diz respeito à autopreservação num sentido material.
É no processo de formação e análise dos nossos sentimentos, que se desenvolve uma atitude específica que proporciona o padrão pessoal de valores.
É por este motivo que esta casa está relacionada, até certo ponto, com o nosso senso de liberdade.

Em oposição fica a Casa VIII, bem mais complexa, uma vez que envolve vários conceitos aparentemente paradoxais.
Tudo o que está oculto dentro de nós está no âmbito da sua influência; tudo o que é dissimulado, misterioso, oculto ou sexual está situado nesta casa.
É também a casa da morte, destruição, perdição… mas regeneração, pois é nela que vencemos as dificuldades; ela indica os complexos, as repressões e o instinto.
Mas é também esta casa que determina o quanto somos capazes de penetrar no âmago das coisas, ao mesmo tempo que procuramos o lado oculto na nossa natureza interior, assim como o do mundo exterior.
Plutão regente de Escorpião, vive e reina debaixo da terra, é o Senhor do Mundo Inferior, onde estão os nossos tesouros; é a fonte da nossa força interior.
É o ponto mais dramático do zodiaco, uma vez que Escorpião se encontra ligado aos sentimentos. Existe um impulso instintivo para a sublimação dos sentimentos, para se ultrapassar a si mesmo.

Além disso a casa VIII é tradicionalmente a casa das finanças do nosso parceiro, da sociedade, das heranças.
Não é uma casa fácil de compreender, pois simboliza o inconsciente.

Abrange o que denominamos “inconsciente pessoal”, ou seja as coisas que esquecemos ou reprimimos, por não desejarmos saber, e ainda os nossos dons ocultos.
Poderei dizer que a casa VIII é o nosso depósito subterrâneo, assombrado pelo nosso medo, sendo que é aqui também que estão os nossos tesouros, a herança que trazemos e que fica à espera, até criarmos coragem de ir à sua procura.

O inconsciente projecta-se inevitavelmente no ambiente e, na prática, é encontrado na sombra ou na paixão descontrolada.
O padrão de expectativa que temos do outro lado de nós, é projectado sobre o objecto da nossa afeição. Sem que demos conta, reconhecemos e encontramos na outra pessoa um fragmento inconsciente de nós mesmos.
Na decorrência dessa projecção sobre uma outra pessoa, somos capazes de lutar connosco, através dela, conseguindo uma oportunidade para a nossa auto-regeneração.
Temos assim na casa VIII uma luta entre o amor pela vida e o desejo da morte.
Passo agora ao sexo, também ele aqui representado. Quando este é pleno, representa uma espécie de morte. Uma vez que para ser pleno, tem que haver entrega… abandono ao acto, e qualquer entrega real, é como a morte, pois representa a perda de controlo.
Os conflitos aparecem entre aquilo que possuímos e valemos versus aquilo que a outra pessoa gosta e quer.

Esta oposição aparece para que encontremos o equilíbrio entre a matéria e o instinto.
O amor e o dinheiro andam juntos. Quando este dinheiro é ganho através de união, são os frutos desta casa. Quando esta união é verdadeira e leal, primeiros requisitos de Plutão, a vida oculta prospera sem que percebamos, até que “a sementinha plantada e cultivada com zelo, rompe a terra e traz prosperidade”.

Lateralidades

Hoje vou começar um novo tema - Vou falar das Casas, opostas, no Mapa Natal



Nós somos duais e como tal o nosso mapa espelha isso. Cada Casa, é oposta a outra… então esses eixos falam muito de nós.

Eu que amo a astrologia, e estou sempre a estudar, aprendo todos os dias com todos os que fazem parte do meu círculo e também com aqueles que vou conhecendo no meu dia a dia.

Quando chego a um certo nível de conhecimento, situações novas aparecem, para assim poder continuar a conhecer-me, através do outro, posso até ficar tensa ao ver-me reflectida nos outros, tanto pode ser de prazer ou de desgosto, mas é assim que me conheço, e posso modificar o menos bom, passando a dar e receber o melhor que há em mim.
É assim que todos crescemos.


Olhando para a roda do zodíaco, temos a Casa I (Ascendente) oposta à Casa VII (Descendente)

O Ascendente como já atrás indiquei é a auto-imagem. Demonstra a nossa relação com o próprio arquétipo de Iniciação.

O Ascendente sugere a forma e o modo pelo qual vamos entrar nas diversas fases ou aspectos da vida. É a imagem que construímos e passamos para os que nos vêem, o que não significa o verdadeiro EU, a menos que o sol também se encontre nesta casa, ou o planeta regente do signo solar, o que contribui para passarmos uma imagem mais verdadeira de nós mesmos.


A Casa I também mostra o aspecto físico, o corpo, o ego, podemos descobrir o Ascendente, pelo modo como se comporta e pela sua aparência visual, assim como pelos planetas nesta casa e a posição do regente do mesmo.

Esta é a Casa crucial para a auto descoberta.

Ora, como tudo contém o seu oposto, também podemos assumir atitudes da Casa VII, que corresponde ao outro na nossa vida. O outro declarado e que nos confronta, pois está do outro lado, diante de nós.


"Impulsionados pela força do Amor os fragmentos do mundo buscam-se uns aos outros de modo que o mundo possa existir."

Pierre Teilhard de Chardin

O eixo 1/7 forma a 1° oposição crescente (carneiro/balança).
Quando chegamos ao Descendente, o ponto mais ocidental do mapa, fazemos um ângulo agudo e encontramo-nos de novo no ponto em que começamos.
O eu, emergindo no fluxo da vida à procura do outro. Para equilibrar e formar uma ponte para o mundo.
Quando não somos compreendidos, ou procuramos algo que nos falta e não encontramos, ou ainda não gostamos de nós, podemos assumir um tipo de personalidade da Casa VII.

Entramos em contacto com a nossa sombra, o nosso eu não revelado, o lado de nós que não queremos assumir. Agimos contra nós mesmos, e até somos capazes de nos destruir, uma vez que do lado de lá perdemos a nossa percepção, e por vezes agimos, na verdade como se os outros estivessem contra nós. Estamos no Oeste, no pôr-do-Sol, e perdemos a nossa luz, deixando que a sombra se instale, Escapou do inconsciente e fica solta, voltando-se principalmente contra a nossa integridade e alegria genuína de viver, já que não temos mais a referência do outro. A nossa peojecção perde-se no outro e acabamos por nos perder na relação com o Todo.


O Descendente representa as qualidades que "nos pertencem mas são inconscientes"; São aquelas qualidades que procuramos no outro, mas num nível mais profundo.
A Casa VII deve representar a complementação, o equilíbrio da oposição da outra pessoa, e não por nós mesmos, apesar de ali estarmos contidos. Representa aquelas qualidades ocultas e que precisamos conscientemente integrar no nosso conhecimento, para que possamos ficar inteiros.

Todos os planetas, pontos, ângulos, casas do nosso mapa somos nós mesmos, mas atribuímos símbolos, e espaços para cada um actuar dentro de seu significado simbólico, baseado em arquétipos, mas que a individualidade de cada um estabelece diferentes interpretações.


Este “outro”, na Casa VII, pode ser o/a parceiro(a) oficial, cúmplice, sócio ou qualquer pessoa que tenha um lugar importante e explícito na nossa vida, não necessariamente marital, mas na associação. E este “outro”, tanto pode ser nosso complemento querido, como nosso opositor, visto estar diante de nós e atingir-nos frontalmente.
Este frente a frente, pode assumir várias formas, dependendo do que temos do lado de lá.
Pode ser declarado por demonstrações de afecto, compromisso, lealdade, amor, ou pelo contrário, por se mostrar como aquele que nos mina a força e suga nossa energia de modo falso, adulador ou manipulador, por ódio.


É preciso esclarecer que projecção não é algo puramente patológico; Uma imagem projectada é um esconderijo em potencial dentro do Self.
Então temos aqui um nosso companheiro ou ao contrário um nosso opositor.

Isto depende sempre dos planetas e signos encontrados. Mas a visibilidade da cooperação ou destruição é clara, se já conseguimos saber o que ocorre em nosso interior.


Quando estamos inconcientes dos nossos potenciais, somos atraídos por pessoas que os tenham e manifestem. Estas pessoas geralmente, tem caracteristicas da nossa Casa VII.


Temos assim neste Eixo 1/7: "...quanto nos afirmamos por nós" (I) versus "...quanto cooperamos com o outro" (VII)
Por um lado, há o perigo de se dar e se misturar demais, sacrificando-se a própria identidade; por outro, poderiamos estar pedindo que os outros se adaptem em demasia a nós.


A oposição do eixo 1/7, é a atracção que sentimos pelo que nos reflecte e complementa ou o que gostaríamos de ser e ainda nos apropriamos desses dons.
A Casa VII, contém aquilo que admiramos e tememos, mas mesmo assim, sentimos necessidade de entrar em contacto. Pode ainda ser aquilo que ao mesmo tempo temos e não temos em nós, isto se ainda não adquirimos ao menos um pouco da nossa individuação.

Um Feliz 2008

Ano de Marte

Marte era o deus romano da guerra, equivalente ao deus grego Ares. Filho de Juno e de Júpiter, era considerado o deus da guerra sangrenta, ao contrário de sua irmã Minerva, que representava a guerra justa e diplomática, mais intelectual do que manual. Minerva havia nascido da cabeça de Júpiter. Os dois irmãos viviam às turras e tiveram uma rixa, que acabou culminando numa batalha perto das muralhas da cidade de Tróia.
Cada um dos irmãos se defendeu com seu exército e Marte, protetor dos troianos, acabou derrotado. Talvez isso nos indique que a guerra baseada somente na ação sem a razão é fadada ao insucesso. Porém Marte, apesar de bárbaro e cruel, impetuoso e agressivo em suas batalhas, se apaixonou por Vênus com a qual formou um par romântico.

Com ela teve um filho, Cupido e teve uma filha mortal, Harmonia, numa relação adúltera com a esposa do deus Vulcano (Deus do ferro e dos vulcões).

Ele aparece como uma estrela vermelha no céu e por essa razão os romanos lhe atribuíram o nome do Deus da Guerra, Marte e isso não é por acaso: em astrologia ele tem analogia com o fogo, com o ferro (que quando enferruja se torna vermelho e que é responsável pelos glóbulos vermelhos do sangue). Seus princípios são a atividade, a energia, a força e o movimento. Ele representa o homem guerreiro, o conquistador, o desbravador, o pioneiro, o homem de ação e de guerra.

De facto, foi a descoberta do fogo que permitiu que a humanidade evoluísse acima dos animais. Usando positivamente a energia do fogo nos tornamos criadores. Recriamos nosso mundo por meio da ação e podemos tomar as rédeas de nosso destino, especialmente se usarmos essa energia à maneira de Minerva, ou seja, de forma racional!

O fogo é fascinante, tanto em seu sentido material quanto no sentido emocional. Ao observar a beleza das instáveis e fascinantes labaredas que ardem podemos compreender essa maravilhosa energia criadora que nos dá a vida.
Mas se podemos aproveitar a energia e o calor do fogo numa lareira para nos aquecermos ou num fogão para prepararmos as refeições, também podemos perder o controle deste fogo, o que provocaria a destruição.

Em 2008 o aquecimento global, iá ser discutido com maior intensidade, mesmo porque o risco de incêndios devastadores aumentará muito.

E quem nunca queimou sob o fogo de uma paixão?
É esse fogo que provoca a libido e o impulso sexual necessário para a geração da vida. Porém, por paixão se mata, por paixão podem ser tomadas atitudes violentas e destruidoras.
Marte trará para nós uma energia muito poderosa, que poderá ser usada tanto para o bem como para o mal.

A energia de Marte ao afetar nosso corpo estimula as glândulas supra-renais e essas produzem adrenalina, que exacerbam nossos instintos de defesa, tornando-nos agressivos.

Então podemo-nos tornar mais irritados, violentos e muitos danos contra os outros e contra nós próprios podem aparecer, quando a adrenalina em excesso nos faz reagir de forma descontrolada. Lutas e guerras, pelo poder far-se-ão sentir.

Ano quente, este, hein?!...

Estamos a viver uma transição planetária, muito importante.
Mas se soubermos usar toda esta energia de forma positiva, não ficaremos descontrolados e não reagiremos com violência e agressividade às contrariedades e frustrações.
Podemos sim crescer em Amor, por nós e pelos outros, e direccionar as nossas acções para iniciar projectos.
Ao canalizar o excesso de energia marciana de forma positiva, aprenderemos a utilizar a nossa força interior, revigorando corpo e mente.

Ainda podemos canalizar Marte despertando uma libido saudável, uma energia sexual fogosa e quente, actividade indispensável à nossa saúde.
Marte rege a cabeça e a testa, o sistema muscular e viril, os órgãos sexuais externos masculinos, e o impulso sexual - a libido - em ambos os sexos. A sua acção positiva ajuda na regeneração do organismo, dá vitalidade e força física, e regenera os glóbulos vermelhos. Assim, esta pode ser uma energia saudável se for bem canalizada e bem compreendida.

Também psicologicamente, dá-nos a coragem de romper com velhos padrões, e a libertarmo-nos de prisões, ao empurrar-nos para a conquista de novos objectivos de vida, novas metas e torna-nos activos e participantes.

No entanto, temos que ter cuidado, para não exagerar no impulso, pois toda a ação gera uma reação de igual intensidade e o fogo que geramos, descontrolado, pode vir a destruir-nos.

Vamos equilibrar a energia marciana com Sabedoria!