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O propósito de vida


O que acontece em cada dia, se chama vida.
É natural fazermos imensas perguntas acerca dela.  
O segredo da existência humana não está apenas em viver, mas também em saber para que se vive.
“Sempre soube que a vida tem um propósito.  Faço por descobri-lo a cada dia.”

As perguntas feitas por todos nós são: “De onde venho?”... “O que faço aqui?”.... “Quem sou?”... “Para onde vou?”

 No fundo todas elas se resumem apenas a uma – “Qual o propósito da minha vida?”

Às vezes confundimo-nos, pensando que o propósito da nossa vida é equivalente às metas e/ou objectivos a que nos propomos, mas não é assim.
Se todos soubessem o efeito, o fim último a que devemos aspirar, então tudo o que precisavamos era cumprir, para ser feliz, para alcançar algo importante em nossas vidas, no entanto, não importa o que fazemos, com os estudo, as horas que trabalhamos, os livros que lemos, os cursos que tiramos, ou a formação que recebemos, ou ainda as pessoas que conhecemos. 
As relações pessoais que estabelecemos são por algum motivo, contudo temos sempre a sensação de que falta algo.
É uma mistura de vazio e desespero que nos faz sentir que os nossos corações e os nossos seres não estão completos e que a felicidade nos escapa a cada minuto. 

Há milhares e milhares de pessoas, hoje, neste exacto momento, que se sentem vazios e sozinhos.
Não, não é incomum, é uma questão de alguns sentirem falta de vontade de viver ou qualquer coisa assim. O problema é que esta lacuna não vem da falta ou excesso de dinheiro, amizade, saúde, trabalho, educação, família, diversão ou qualquer das coisas que poderiamos desejar na vida.
Essa sensação vem de um lugar muito mais profundo – o espírito.

Falta alguma coisa. Algo é necessário. Existe uma maneira de eliminar, de uma vez por todas, este sentimento de vazio na vida.
No entanto, há uma barreira significativa que nos impede de ver mais além e passar para um estado de verdadeira felicidade. Essa barreira é importante para que possamos descobrir a nossa própria vida, ou seja é a oportunidade que nos é dada, antes de começar a viagem em direcção ao cumprimento do nosso propósito de vida.

Toda vez que alguém fala sobre missão, talvez mesmo o mais incrédulo, desconectado ou ateu acaba internamente a perguntar-se - qual será a minha missão? ... Eu tenho uma missão? ... Existe mesmo uma missão ou propósito de vida para cada ser?

Isto já é um avanço. Acreditar que podemos ter uma missão é um grande passo.
A intenção deste texto é sem dúvida estimular nas pessoas a compreensão que temos uma missão pessoal e que o nosso propósito ou finalidade é a realização dessa meta pessoal ou melhor, o cumprimento da missão da alma.
Essa missão está escondida dentro de nós mesmos, sendo muito subtil e pouco percebida. Somos regidos pela lei do livre-arbítrio, o que nos disponibiliza o direito de decidir e fazer o que quisermos.
Para aprofundarmos o entendimento desse tema é necessário um pouco de reflexão:
- O que estamos aqui a fazer?...  Para que vivemos?...  Qual a nossa missão ?

Muitas pessoas nem arriscam uma reposta, o que é preocupante. A maioria de nós não sabe muito bem, contudo é unânime o sentimento de que estamos aqui para aprender, para evoluir e desenvolver. Já é um bom passo. Se a missão da alma de uma pessoa é evoluir, então o que significa evoluir nesse caso?

Evoluir significa eliminar os aspectos inferiores do ser, que são os mais diversos, como: raiva, ódio, mágoa, tristeza, depressão, orgulho, ego, vaidade, medo, vergonha, baixa auto-estima e dezenas de outros sentimentos. Toda vez que uma pessoa experimenta a força negativa desses sentimentos, muitas consequências negativas aparecem.
Todos os seres humanos possuem aspectos inferiores de sua personalidade que ficam escondidos dentro da essência de cada um... prontos para entrarem em cena, a qualquer momento.

O nível de consciência é o grande responsável pela percepção que temos sobre as situações da vida, decidindo sempre de que maneira iremos encarar as adversidades, com a mente superior (Eu Superior) ou com a mente inferior (Ego).
Não é muito incomum a pessoa acordar de manhã, meditar e pedir internamente  - Hoje quero curar a raiva existente em mim - nada disso, a pessoa nem percebe que tem raiva até que alguém a ofenda, ou que sofra injustiça. Num ímpeto incontrolável o sentimento aflora, sem barreiras, sai das profundezas e emerge para a superfície.


Uma pessoa que está magoada com um amigo por exemplo, não sabia que tinha esse sentimento, até que a ocasião lhe fez aflorar tal aspecto. Na verdade a pessoa que a magoou é apenas o instrumento para aflorar um sentimento que já existia dentro dela, mas que foi aflorado pelo fato. Não existe um grande culpado pelo sentimento, existem os gatilhos, que na verdade são grandes contribuições para que possamos perceber o quanto guardamos em nossas almas os aspectos inferiores. 

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