Eu Sou

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Atitude!


Uma amiga, veio ter comigo, confusa e desconfortável com a relação que vive e disse-me: ".... é verdade que iniciei esta relação sem estar apaixonada, apenas porque ele tem qualidades que são muito importantes, para mim, num homem. Tais como carinhoso, atento......" e continuou a enumerar umas quantas coisas.
Parei-a e perguntei: "Onde está o Amor?... Base e essência numa relação a dois?"
Ao qual ela respondeu: "O Amor ?... bem o amor constroi-se."

NÃO!
O Amor É.
O Amor É tudo o que existe e nos rodeia e está em nós é a nossa essência. Todos estamos aqui, neste Planeta, pelo Infinito Amor de Deus pela Humanidade.

As relações constroiem-se, vivem-se.
O Amor sente-se, doa-se. É uma partilha incondicional.
Nem sempre pensei desta forma, no entanto, na minha caminhada pela vida, aprendi que Tudo o que me rodeia é Amor Puro. Não consigo ver ou falar do Amor de outra forma.

Algumas pessoas, ainda não conseguem perceber e viver este Amor, mas acredito que caminhamos para uma NOVA TERRA, onde não precisamos de dar e receber Amor, uma vez que Nós, simplesmente somos Amor. É o nosso estado natural de Ser.
Neste novo caminho, levamos Amor a tudo o que fazemos. Onde quer que estejamos, emanamos Amor do nosso coração.

Também sinto que não gostaremos de todos, nem de tudo, e que não precisamos de tolerar aquilo de que não gostamos. Isso não diminui o nosso amor. Agora a atitude é que passa a ser outra, assumindo que não queremos estar ali ou ficar com uma pessoa, exactamente porque em Amor e por Amor isso não é o melhor.
No caminho do Amor comunicamos com humildade, verdade, honestidade e amor.

Podemos concordar ou não, aceitar ou não, apoiar ou não, uma vez que qualquer acção e consequente reacção é a adequada. Mesmo que no momento não nos compreendam, acredito que mais tarde irão finalmente, entender a nossa atitude.

O caminho do amor é Alegria. Mesmo que por momentos nos seja dificil mantermo-nos no caminho do Amor, porque alguém ou algo nos dificulta, esse estado.
Parem. Sintam. Sorriam. Preencham o sorriso com amor, sintam-no no coração e fiquem, até conseguirem novamente continuar no Caminho.

É errado pensar que tudo à nossa volta é harmonia, porque escolhemos trilhar o caminho do amor. Há maldade e mentira, por enquanto, a habitar ao nosso lado. Encontramos obstáculos e preocupações.

Mas, quando escolho o Amor como modo de vida,  simplesmente porque é o único caminho onde me sinto feliz, confortável e alegre, a ressonância desse Amor Puro e Verdadeiro do Coração, vem até mim e torna-se cada vez mais forte.

Acredito que é este Amor que vai ligar as pessoas, na Unidade e na Verdade.

Amo-vos a todos, na Luz e no Amor da Fonte Criadora -Pai/Mãe - Deus/Deusa


Eu Sou Maria Raquel

Aquilo que nunca morre



Todas as manhãs, faço a minha higiene espiritual, conectando-me com o meu Eu Superior, agradeço mais um dia e peço protecção para o caminho a percorrer. Utilizo variadissimas coisas como orientação ou seja uma auto-ajuda diária, de forma a meditar naquilo que atraio naquele momento como ensinamento.

Vou sempre procurando durante o dia analisar onde é que fez e faz sentido a mensagem. É uma forma de estar centrada comigo mesma, com Deus que habita no meu coração.

Hoje fui retirar uma carta do Tarot de transformação do OSHO, e resolvi partilhá-la.

"Um homem morreu. A sua mulher era jovem, tinha apenas um filho. Ela quis fazer sati, ela quis saltar para a pira funerária do marido, mas a criança impediu-a. Ela tinha de viver por causa desta criança.
Porém a criança morreu; agora era de mais. Ela quase ficou louca, perguntava às pessoas - Existe algum médico, nalgum lado que possa fazer o meu filho viver novamente?... Eu vivia só por ele, agora toda a minha vida é simplesmente negra.-
Aconteceu que Buda ia visitar a aldeia, por isso as pessoas disseram: - Leva o teu filho até junto de Buda. Diz-lhe que vivias por esta criança e que a criança morreu e pede-lhe.

Então ela dirigiu-se a Buda. Colocou o corpo morto da criança a seus pés e disse: - Chama-o de novo à vida. Tu sabes todos os segredos da vida, tu alcançaste o auge da existência. Não podes fazer um pequeno milagre por uma pobre mulher?
Buda disse: - Fá-lo-ei, mas há uma condição.
Ela respondeu: - Satisfarei qualquer condição.
Buda disse: - A condição é que vás pela aldeia fora e que, de uma casa onde nunca ninguém morreu, tragas algumas sementes de mostarda.

A mulher não conseguiu compreender a estratégia, mas foi.

Bateu em todas as portas, e todos estavam preparados para lhe dar as sementes de mostarda, mas a condição imposta era impossivel de satisfazer, porque todos eles tinham assistido a imensas mortes nas suas familias...

À noite ela compreendeu que quem quer que nasça vai morrer, então, qual o propósito de trazer a criança à vida?... Ela irá morrer novamente.
É melhor procurares tu própria o eterno, que nunca nasce e nunca morre.

Ela voltou com as mãos vazias. Buda perguntou-lhe: - Onde estão as sementes de mostarda?
Ela riu-se e disse: - Tu pregaste-me uma partida! Toda a gente que nasce vai morrer. Não existe nenhuma familia em todo o mundo onde nunca ninguém morreu. Por isso, não quero que o meu filho seja devovido à vida... qual seria o propósito?
Inicia-me a mim na arte da meditação, para que possa ir para a terra, o espaço da imortalidade, onde o nascimento e a morte nunca aconteceram.

A isso chamo eu um verdadeiro milagre; cortar o problema pela própria raiz."


Sinto-me abençoada, por todos os ensinamentos que a vida me tem dado; por tudo o que tive e por tudo o que tenho; Sou Grata por todas as vivências e por todas as pessoas que cruzaram o meu caminho, porque é assim que hoje Sou consciência do que Sou.
Amo-me em cada um e Amo-te desde aquilo que Eu Sou, até chegar a ti, meu Pai!






A pequena alma e o Sol



 

"Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:
- Eu sei quem sou!
E Deus disse:
- Que bom! Quem és tu?
E a Pequena Alma gritou:
- Eu sou Luz
E Deus sorriu.
- É isso mesmo! - exclamou Deus. - Tu és Luz!
A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reimo deveriam descobrir.
- Uauu, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.
Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:
- Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?
E Deus disse:
- Quer dizer que queres ser Quem já És?
- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a pequena Alma.
- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.
- Sim, mas quero senti-lo! - gritou a Pequena Alma.
- Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.
- Há só uma coisa...
O quê? - perguntou a Pequena Alma.
- Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.
- Hã? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.
- Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria não seria o Sol sem vocês. "Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz - eis a questão".
- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma mais animada.
Deus sorriu novamente.
- Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus.
- O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.
- É aquilo que tu não és - replicou Deus.
- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.
- Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.
- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.
Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exactamente o oposto.
- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é - disse Deus - Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus -quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão.
Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!
- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.
- Claro! 
Deus riu-se. - Claro que podes! Mas lembra-te de que "especial" não quer dizer "melhor"! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!
- Uau - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser!
- Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma - Que parte de especial é que queres ser?
- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. - Não estou a perceber.
- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?
A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.
- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma - É especial ser prestável. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.
- Sim! - concordou Deus - E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.
- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. - Quero ser a parte de especial chamada "perdão". Não é ser especial alguém que perdoa?
- Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.
- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma.
- Bom, mas há uma coisa que devias saber - disse Deus.
A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.
- O que é? - suspirou a Pequena Alma.
- Não há ninguém a quem perdoar.
- Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.
- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.
Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados - de todo o Reino -  porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer.
Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz  brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.
- Então, perdoar quem? - perguntou Deus.
- Bem, isto não vai ter piada nenhuma! - resmungou a Pequena Alma - Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.
E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.
Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:
- Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.
- Vais? - a Pequena Alma animou-se. - Mas o que é que tu podes fazer?
- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!
- Podes?
- Claro! - disse a Alma Amiga alegremente. - Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.
- Mas porquê? Porque é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. - Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz  de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?
- É simples - disse a Alma Amiga. - Faço-o porque te amo.
A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.
- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga - tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançámos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançámos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincámos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau - fomos ambas a vítima e o vilão. Encontrámo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exacta e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.
- E assim, - a Alma Amiga explicou mais um bocadinho - eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a "má" desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.
- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.
- Oh, havemos de pensar nalguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.
Então a Alma Amiga pareceu ficar séria,  disse numa voz mais calma:
- Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?
- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.
- Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não-muito-boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.
- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: - Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!
Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.
- O que é? - perguntou a Pequena Alma. - O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!
- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.
E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.
- O que é que posso fazer por ti? - perguntou novamente a Pequena Alma.
- No momento em que eu te atacar e atingir, - respondeu a Alma Amiga - no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...
- Sim? - interrompeu a Pequena Alma - Sim?
A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.
- Lembra-te de Quem Realmente Sou.
- Oh, não me hei-de esquecer! - gritou a Pequena Alma - Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.
- Que bom, - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar duramte muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.
- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. - Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva - a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.
 
E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.
E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.
E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza - principalmente se trouxesse tristeza - a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.
 
Lembra-te sempre - Deus aqui tinha sorrido - não te enviei senão anjos."

Conto de Neale Donald Walsch


Um novo dia

... rodeada de gente, e no entanto só!
Evado-me para dentro de mim e estou...
Eu não sou estes cabelos... eu não sou esta pele... Eu sou a Alma que vive dentro.


Estou calma. Medito. Fluem na minha mente pensamentos, dúvidas, certezas, sonhos...
Amo. E, este amor germina a cada instante, sem medo, docemente toma forma, ganha vida. 
Transforma-se numa dança... Renova-se na estranha claridade, que se entranha em cada novo dia!